Bom desenho

domingo, 30 de janeiro de 2011

NGA (feat Masta) - Celebração

(…)
NG:
Hoje acordaste bwé stressado com bwé contas a pagar
Dás o teu melhor mas o mundo tásse a cagar
É um daqueles dias que demoram a passar
Ouve, vou te dar motivos para celebrar
Agradece a deus por não teres muito
Porque aqueles que têm raramente tão juntos
Agradece por teres saúde
E pelos amigos que ainda tens no hood
Agradece por poderes ver mais um dia
Poder respirar é uma alegria
Agente não valoriza aquilo que nos dão
Até vermos alguém pior do que nós na televisão
No hospital ou então na prisão
Jovem tipo nós deitado num caixão
Sem uma perna ou sem uma mão
Acredita a vida merece uma celebração

MASTA:
Bwé de contas, bwé de stress
O cumbu não aparece
Mas vivemos mesmo assim
Nós vivemos mesmo assim
Mano um bocado aqui e outro bocado ali
Mas vivemos mesmo assim
Nós vivemos mesmo assim

NG:
Valoriza a vida que levas
Tu não sabes se até amanha chegas
Vive, celebra
Curte da tua forma, engole uma erva
Bebe ou não, faz o que quiseres
Respeita os teus tropas, nunca troques por mulheres
Mas ama sempre a tua companheira
Pode ser que ela te acompanhe a vida inteira
Abraça a tua cota e ama os teus filhos
Evita más companhias, evita estrilhos
Não há nada melhor do que envelhecer
Ao lado de quem amas e poder dizer
Vive a tua vida devagar
O teu há de chegar
Não tens que acelerar
Sim, do fundo do coração
Eu acredito que a vida merece uma celebração

MASTA:
Bwé de contas, bwé de stress
O cumbu não aparece
Mas vivemos mesmo assim
Nós vivemos mesmo assim
Mano um bucado aqui e outro bocado ali
Mas vivemos mesmo assim
Nós vivemos mesmo assim
Bwé de contas, bwé de stress
O cumbu não aparece
Mas vivemos mesmo assim
Nós vivemos mesmo assim
Mano um bucado aqui e outro bocado ali
Mas vivemos mesmo assim
Nós vivemos mesmo assim
Bwé de contas, bwé de stress
O cumbu não aparece
Mas vivemos mesmo assim
Nós vivemos mesmo assim
Mano um bocado aqui e outro bocado ali
Mas vivemos mesmo assim
Nós vivemos mesmo assim

NG:
Essa é a nossa sina, um gajo não tem que ter vergonha (…)

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